sexta-feira, 24 de junho de 2011

Era um Sonho da Era


De um sonho brilhoso, a um dia fosco
Em pálido gozo, via-se tosco
O mesmo moroso, marasmo no ar
Um quiasmo a pesar, que asno a pensar
Apesar de que asmo, era esse voar
Visou desvendar o mar do acordar
....
Ah-Mar ! Que bom quando não impera
A alternância sincera em sua maré
Fizera incógnita deletéria ...

É idéia funérea, etérea e sem fé
Sublima a matéria, do que era e não é
Não é essa a quimera, do ego à espera
Mas mera merda esmera minha era.

2 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Gauche, Guauxita, nem todos os dias são perfeitos. (sorrio)
Mas para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso.
Bom final de semana!

Quero lhe convidar para ver e comentar ‘Os Anjos’ no http://jefhcardoso.blogspot.com

“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

Gauche gauchíta disse...

É isso aí ! ..E sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade, já dizia Raul... é vero!
Obrigada aí pelo blog ! Vou ver! :)

Eu acho que um dos poucos remédios pra esse individualismo dos dias de hoje, é agente exercitar se colocar no lugar de certas pessoas... se sensibilizar com as calamidades por aí.. por isso é q eu me amarro em coisas expressivas, chocantes... mas MAIS pra o dramático mesmo... me influencio mto por Augusto dos Anjos (amo mto).
Esse é um grande papel da arte hj.
Espero q eu ainda consiga fazer algo que toque alguém na profissão de arquitetura... Quem sabe um dia né?!
Tenho "mergulhado" mto meu espírito nisso aí rsrsr !