Indo à morte, matizes mórbidas
Sem crêr no amanhã sem ter do dia o pão
Nem porquê nem amor em suas vidas
Nem arte ou cor, elas nem vidas são
Tons efêmeros, nuances pálidas
Num painel epitáfio em dono
Ninguém sabe suas glórias cálidas
Eles voam sem o direito a terem sono
Mas não há dor tampouco sensação
Quando o propósito é afogado
No mar vazio de toda a multidão
Que esvoaça e queima no fogo infernal
Todo o sonho restante está em chamas
tudo apagado e enterrado é normal
(EU)
(EU)